Loucos Por Sapatos

São os monarcas absolutos do vestuário, onde campan a tuas largas e, também, algumas vezes, escondem uma paixão descontrolada, viciante e quase sexual. Os espanhóis compramos, apesar da recessão, de quatro a cinco pares de sapatos por ano, segundo detalhes do setor. Os consumidores mais fiéis têm entre trinta e cinco e cinquenta e cinco anos. E no momento em que falamos de sapatos, fetiche, entramos em um terreno de sensualidade e fetiche que explica a extraordinária fascinação por um objeto que, em começo, serve só pra socorrer os pés da hostilidade do chão. Pensemos também pela milenar tradição chinesa de curar os pés das moças.

Antonio Morais, designer e coordenador da pós-graduação de Design de Calçados da Escola Superior de Disseny Felicidade Duce. Com os sapatos podemos vir a tecer inestimáveis relações de adoração. Lourdes Rodrigues, coolhunter e ex-diretora de formação de uma corporação de sapatos.

  1. No inverno são congelados
  2. Star Tv
  3. Larnaca, Chipre
  4. 2009: Nou Silveira
  5. É animado que a raiz de vir preparar-se a Sevilha, finalizei fazendo do Betis

O conforto não é sempre uma prioridade: os mais delicados sapatos de design são capazes de ser igualmente sofisticadas máquinas de tortura. Rodríguez. São a versão moderna do incomodísimo espartilho do século xviii. Os zapatoadictos (conhecidos no universo anglo-saxão como shoealcoholics) reúnem pares e pares como valiosos materiais de coleção.

Como Anna Carbonell, especialista em reputação on line, que não tem dificuldades em confessar-se “viciada” a este complemento. O Rei Sol foi um dos primeiros viciados, se bem que o caso mais paradigmático é o de Imelda Marcos, mulher do ditador filipino Ferdinand Marcos.

Já viu: a compra excessiva de sapatos, levada ao extremo, poderá tornar-se um vício. Os especialistas advertem que vivemos em um mundo em que se incita-nos periodicamente ao consumo, o que podes ser descomplicado cair em um desejo descontrolado por adquirir coisas. Por causa de seus sapatos lhe conhecerás A diversidade de modos, estilos e cores transmitem mensagens sobre isso quem somos, qual o nosso estatuto e quais são as nossas intenções, se somos dogmáticos ou criativos, seguros ou inseguros… bem mais do que acreditamos. Um estudo recente levado a cabo pelas universidades de Wellesley e Kansas (EUA) mostra que, se bem que um livro não poderá julgar na capa, de alguém desejamos saber muitas coisas apenas analisando pra seus sapatos.

Durante a pesquisa, foi solicitado aos membros avaliar a personalidade, estilo, ideologia e características demográficas (idade, sexo, renda…) de pessoas com apoio somente na imagem de seus sapatos. A imagem representava o par de sapatos que o proprietário vestir-se, mais frequentemente, e os pesquisadores pediam somente uma primeira impressão.

Estes proprietários, antecipadamente, haviam cumprido um teste em que se definem a si mesmos seguindo esses critérios. Os resultados lançaram novas conclusões pouco surpreendentes, como a de que as pessoas com rendimentos elevados usavam sapatos caros, sempre que que os librepensadores baratos e desgastados. Os comunicativos se inclinam por um sapato colorido, colorido e chamativo.

Os mais meticulosos não levam sapatos novos, mas os levam impecáveis. Outras conclusões foram menos evidentes; como por exemplo, os proprietários que levam sapatos marcadamente masculinos ou com salto grande tendem a ser menos agradáveis. Verdadeiramente, as personalidades agressivas preferem botas ou botinas altas, no tempo em que que as pessoas mais sociáveis levam um calçado funcional e prático.