Os mosteiros em Portugal constituem um rico patrimônio histórico, artístico e cultural nesse povo. São testemunho de tua própria história religiosa e da história político-militar, tanto na Idade Média como em tempos anteriores, com a chegada e instalação dos visigodos.
Os mosteiros tiveram um papel considerável pela repovoamento levada a cabo por diferentes reis e condes cristãos depois do avanço da Reconquista e o consequente retrocesso dos muçulmanos para o sul da península. A sua presença pela península data dos primeiros séculos do cristianismo, no momento em que a primitiva existência eremítica deu local à criação de comunidades religiosas e a construção de pequenos mosteiros hispânicos nos séculos VI e VII. Ao longo do repovoamento, muitos destes edifícios evoluíram, ou até mesmo foram levantados de nova planta, para um modo que, tradicionalmente, vem chamando moçárabe. Pela atual Catalunha até Galiza foram aparecendo conjuntos monasteriales de diversas dimensões que se transformariam em cerca de edifícios mais essenciais e consistentes e outros seriam abandonados ou destruídos.
A maioria dos mosteiros na Espanha estão distribuídos na metade norte, em consonância com o discurso histórico da região na Idade Média. São muito menos vários no sul, Andaluzia e Canárias. A construção de mosteiros ao longo da Idade Média, era primordial a partir de um ponto de visão social e cultural, assim como este para o repovoamento. Foi um vasto avanço na agricultura e surgiram poblamientos em redor dos grandes edifícios.
Também se beneficiaram com a arte e a cultura. Outro fator relevante a ter em conta para a construção de mosteiros pela Espanha, foi o rumo de Santiago, durante o qual foram surgindo estas instituições religiosas, cujo principal intuito foi o suporte ao peregrino. A primeira referência a um mosteiro em Portugal há Santo Agostinho, em 398 numa carta dirigida ao abade do Mosteiro de Cabrera.
Em 410, o monge Baquiario utilizou pela primeira vez a expressão mosteiro em um texto escrito na Hispânia. Ele, como monge e Egeria ou Eteria como freira (quem sabe mais propriamente uma virgem destacada) seriam os primeiros monges latinos de nome conhecido. Os primeiros mosteiros surgiram no século IV e foram humildes edificações criadas à sombra de santuários ou de túmulos de mártires locais muito queridos.
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Muitos destes mosteiros eram primitivas, dado que os eremitas ou eremitas (os primeiros monges) preferiam viver em cavernas que habilitavam como alojamento ou oratório. Tal é a origem do mosteiro de San Millán de la Cogolla, que preserva tanto as grutas onde habitou o santo Aemilianus ou Millán, como a que serviu de oratório. Nas cavernas do lugar habitavam seus discípulos. A prática de viver o afastamento do universo em solidão foi transformando-se pelo agrupamento de monges em cenobios, que apesar de viverem em comunidade, mantinham suas práticas ascéticas, e a localização em um ambiente despovoado (no deserto). O sucesso quantitativo do monacato pela data visigótica levou a não poucos conflitos com o clero secular, e tuas competições chegaram até os Concílios de Toledo.
Boa fração dela é proveniente das vantagens sociais e econômicas que proporcionavam os privilégios da existência monástica. Nos séculos seguintes, surgiram os mosteiros hispânicos e os mosteiros de repovoamento, com tuas características próprias dentro de uma inevitabilidade e uma arte puramente hispano. Com o românico e a chegada dos monges de Cluny (século XI), da ordem de São Bento e observadores de sua especificação, o conjunto monástico tomou nova forma e ficou muito mais primordial e influente. Apareceu o claustro por excelência, e os edifícios que se levantaram foram de grandes proporções.
Muitos destes conjuntos chegaram até os nossos dias (ano 2007), em melhor ou pior estado, apesar de muitos deles sirvam pra outros fins alheios ao monacato. O papel político dos cluniacenses e tua vinculação com as monarquias e as casas nobres foi importante para a europeização dos reinos cristãos peninsulares e a criação da sociedade feudal. XIII dos franciscanos e dominicanos, os que se aderiram os premostratenses e jesuítas.