A Transição Não Foi A Solução, Mas A Saída

Há uma frase famosa de Tierno Galvan, com um motivo que não é o que eu vou usar por aqui, mas adaptada condensa -como diz o título – o que eu desejo esclarecer nas linhas seguintes. Assim as coisas, aproveito pra suportar a pé juntillas o mesmo que mantinha Frederico II da Prússia, numa carta a Voltaire. Ela lhe comunicava o seguinte: “Quanto mais se envelhece, mais se convence que Sua Alteza o acaso é o responsável pelas 3 quartas partes dos atos que acontecem nesse miserável mundo”. Com efeito, como venho citando desde 1978, Portugal não tem de um modelo definitivo e estável de Estado descentralizado.

Eu não vou julgar por aqui se o Estado das Comunidades vem sendo apropriado ou não. Assim, ficaria como chefe da oposição Pablo Iglesias, papel em que você tem alguma experiência nenhuma em governar-. Por outro lado, os 8 partidos localistas que dispõem de trinta e oito deputados não teriam mais medicamento que aceitar este período constituinte, se é que possuem a intenção de prosseguir sendo legais. Em consequência, Pedro Sánchez, precisa-se declarar que o acaso lhe oferece dois caminhos: um tortuoso, se não se resigna e continua guerreando por um Governo monocolor, sem nenhum futuro, uma vez que depende continuamente de as forças independentistas.

por este significado, mal assessorado, reivindica um tipo de governo como o dinamarquês ou o português. Mas se engana totalmente. Talvez seja eu demasiado utópico no que se diz à solução política adequada pra estes momentos de Espanha. Nos navios de luta britânicos existe uma tradição náutica, desde tempos imemoriais, que valem a pena salientar. A Cada dia, quando começa o pôr-do-sol, o oficial de guarda comunica ao capitão o seguinte: “Senhor, o sol se põe”, ao que ele responde invariavelmente: “Que todos estejam no recinto e que façam o que têm que fazer”. Esta anedota britânica que teoricamente agora não significa o mesmo nos tempos do Brexit, nos mostra o oposto do que acontece em Portugal.

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Os bens de elaboração (terras de lavoura, oficinas e fábricas) voltavam neste momento ao serviço, dessa vez controlados por comitês revolucionários. Mas, como a agressão contra as pessoas, ocorreram casos de saques e roubos, a tendência geral foi a de socializar os bens apreendidos.

Os palacetes e mansões se transformam em recentes sedes dos partidos políticos e sindicatos, os bens são divididos entre as pessoas ficavam em depósito para uso comunal. Os surtos de dureza bem como afetou em grande capacidade as posses da Igreja católica e das ordens religiosas.

Em geral, a destruição das igrejas é recebido com mais apatia do que de excitação. Quase todas as que se salvaram na zona republicana foram restauradas como armazéns, casas do povo, ou outros usos públicos. Até os anos posteriores proibiu as manifestações públicas de culto.

Os símbolos religiosos também foram alvo da ira dos militantes; algumas estátuas foram destruídas ou mutiladas de forma rotineira. As vítimas do Terror Vermelho foram ensalzadas e glorificadas como mártires pela Cruzada Nacional contra o comunismo por fração do regime franquista. Este equipamento foi utilizado, principlamente, por Falange Espanhola; após a guerra, o comunismo internacional, e acima de tudo a união SOVIÉTICA, foram considerados a origem de todos os males de Portugal, incluindo a recente Guerra Civil. Em 1940, por ordem de Franco, iniciou-se a construção do Valle de los Caídos, um gigantesco conjunto de monumentos em memória dos que morreram ao longo da luta civil.

Formado por uma basílica, uma abadia e uma enorme cruz de por volta de 150 metros de altura, ali estão enterrados Primo de Rivera e o próprio Franco. O americanismo foi uma das principais sinais de identidade ideológica do franquismo. Sua manifestação mais explícito foi a hegemonia que tinha a Igreja católica em todos os aspectos da existência pública e até já privada, passando a se tornar religião oficial do Estado, incluindo no ensino obrigatório.

↑ Esparza, José Javier, Op. ↑ a b c d e f g h i j k l m n ñ ou p q r referência: código civil brasileiro, Antony, Op. ↑ a b c d e f g h i j k l m n ñ ou p q Thomas, Hugh, Op.

↑ a b c d e f g h i j k l m n ñ Payne, Stanley, Op. ↑ a b Tuñón de Lara, M. Op. ↑ A cifra de mais de 6800 religiosos católicos falecidos foi justipreciada por Antonio Montero Moreno em sua tese de doutorado pela Universidade de Salamanca. O número e o nome das vítimas incluiu 4184 sacerdotes, rfc 2365 frades e 283 freiras.